A Edificação do Cemitério Público da Calheta no Século XIX. O Altar e o Retábulo da Capela – Obra das Oficinas da Escola Industrial António Augusto de Aguiar

Autores

  • Fátima Abreu

Resumo

A realização de uma obra de talha, destinada ao altar e retábulo da Capela de Nossa Senhora da Piedade do Cemitério público da freguesia da Calheta, nas oficinas de carpintaria e marcenaria da Escola Industrial António Augusto de Aguiar, levou-nos a olhar a temática dos cemitérios.
A existência destes espaços de enterramento, cercados de muros e distantes dos povoados, é decretada em Portugal a 21 de setembro de 1835, com o liberalismo, que levantava questões respeitantes ao sepultamento nas igrejas e à saúde da população.
O estudo conduziu-nos à necessidade de verificar, por um lado, como decorreu na ilha o cumprimento do referido decreto. Por outro, tentamos saber onde eram, até então, sepultados os mortos deste concelho.
Atendendo a que o altar e retábulo da Capela do Cemitério da Calheta foram executados na Escola Industrial António Augusto de Aguiar, e o autor da pintura é o seu diretor, quisemos conhecer aquele estabelecimento escolar e a relação deste com o município, a tipologia das oficinas e os mestres responsáveis pela obra de talha e pintura, que foram alvo de análise neste estudo.

Palavras-chave: Calheta; Cemitérios; Capela; Altar; Retábulo; Liberalismo; Escola Industrial António Augusto de Aguiar.

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Publicado

2025-05-16

Edição

Secção

Estudos / Ensaios