Antroponímia de Nubentes a partir dos Registos Paroquiais de Casamentos da Ilha da Madeira: Paróquias de Santa Cruz, Caniço, Sé e Ribeira Brava (Séculos XVI a XX)

Autores

  • Carolina Chaves

Resumo

O presente artigo reproduz, no essencial, parte do projeto de investigação desenvolvido no Centro de Estudos de História do Atlântico – Alberto Vieira (CEHA-AV), da atual Direção Regional dos Arquivos, das Bibliotecas e do Livro (DRABL), no âmbito do Estágio de Mestrado em Linguística: Sociedades e Culturas, cujo relatório foi apresentado e defendido na Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, a 19 de janeiro de 2024, e obteve a classificação final de 19 valores. Partiu-se de um quadro teórico e metodológico no âmbito da Lexicologia, onde se enquadra a Onomástica, uma vez que a entidade de acolhimento do estágio (na pessoa de Filipe dos Santos, supervisor), assim como a Universidade da Madeira (na pessoa de Naidea Nunes Nunes, orientadora), estavam interessadas na análise e descrição de dados dos registos paroquiais de casamentos, começando pelos de Santa Cruz, tendo estes registos sido previamente inventariados, compilados e indexados pelo Arquivo e Biblioteca da Madeira (ABM), com atualização e normalização da escrita para efeitos de pesquisa online. A metodologia utilizada foi o estudo de nomes masculinos e femininos por séculos, observando a evolução de nomes individuais, assim como a composição dos nomes de famílias. A disponibilidade de dados de outras paróquias – entre elas, Caniço, Sé e Ribeira Brava, que, juntamente com Santa Cruz, partilham a circunstância de apresentarem registos de casamentos recuados, desde 1539 – permitiu também a elaboração de uma comparação entre espaços, com discussão de semelhanças e diferenças.

Palavras-chave: Lexicologia e Onomástica; Antroponímia; Registos Paroquiais de Casamentos; Ilha da Madeira; Séculos XVI a XX.

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Publicado

2025-05-16

Edição

Secção

Estudos / Ensaios