Horácio Bento de Gouveia: Romances com o Mar lá dentro
Resumo
Revisitámos os seis romances de Horácio Bento de Gouveia (1901-1983), que convocámos para este ensaio, para perceber de que modo se (d)escrevia o mar na sua obra. Que dimensão lhe deu Bento de Gouveia? Que importância teve o mar para este escritor que tão bem retratou a identidade ilhoa madeirense, a condição de ser-se insular, sobretudo no Norte da ilha onde a vida era mais dura?
Ao percorrermos Lágrimas Correndo Mundo (1959), Águas Mansas (1963), Canga (1975), Torna-Viagem (1979), Margareta (1980) e Luísa Marta (1982), apercebemo-nos de que o mar se faz presente em todas estas obras literárias. E não se trata apenas de um mar que se contempla em jeito de admiração, mas é um mar que leva e traz gentes e coisas, um mar que se quer revolto porque é do Norte, um mar que abre caminhos para a emigração e para a evasão, um mar que separa, que atrai e que condiciona a vida insular.
Palavras-chave
Romance; Horácio Bento de Gouveia; Mar; Identidade Insular.
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