A Cal no Arquipélago da Madeira nos Séculos XIX-XX
Resumo
Os afloramentos de calcário no ilhéu de Baixo, Porto Santo e Madeira, em exploração até às últimas décadas do século XX, foram essenciais para a construção civil até às décadas de 60 e 70. Experimentou-se taxar a expedição de pedra de cal do Porto Santo em 1836, cuja receita reverteu para a Câmara Municipal, tornando-se definitiva a partir de 1859. Inicialmente restringiu-se à matéria-prima, mas a partir de 1919 incidiu sobre a cal fabricada no Porto Santo e depois de 1960 abrangeu o carbonato de cálcio. Algumas empresas e industriais dominavam o mercado da cal, quer formando cartel quer pelo volume expedido. Porém, as pedreiras e fornos de cal conviviam mal em zonas urbanas e de expansão turística. Em São Vicente, conhecem-se algumas pedreiras e fornos de funcionamento intermitente até 1973, especialmente para consumo local. Usava-se a cal em argamassas, no reboco e caiação, como agente bactericida e fungicida e fertilizante corretivo, no processamento de cana-de-açúcar, cascaria e curtumes, na alimentação animal e inclusive para iluminação.
Palavras-chave
Calcário; Pedreira; Forno de Cal; Cal; Cartel.
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