A Cal e a Construção no Arquipélago da Madeira nos Séculos XVII-XVIII
Resumo
A edificação de obras reais e construções particulares nos séculos XVII-XVIII incentivaram a exploração de pedreiras e fornos de cal no arquipélago da Madeira, em parte associados aos crescentes rendimentos da vitivinicultura. Os afloramentos calcários no ilhéu de Baixo e nas ilhas do Porto Santo e Madeira cobriam apenas parcialmente as necessidades locais, pois que se continuava a importar cal do continente português. O número de fornos de cal duplicou entre aquelas centúrias, sem contabilizarmos os fornos de campanha que eram implantados, por questões económicas, nas imediações das obras. No final do século XVIII, a proibição de usar madeira para calcinar o calcário modificou a tipologia dos fornos de cal, os quais passaram a funcionar a carvão mineral importado e foram estabelecidos em zonas periféricas ou nas imediações das pedreiras. A cal era muito valorizada para a composição de diferentes argamassas usadas na construção e manutenção de edifícios. Para todos os efeitos, a cal importada tinha idênticas propriedades à cal fabricada com matéria-prima local.
Palavras-chave
Calcário; Lenha; Carvão; Forno de Cal; Cal.
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